"MATERIALIDADES" - Exposição Colectiva
Na Galeria Vieira Portuense, sita no Largo dos Lóios, 50, da cidade do Porto, está patente até 14 de Novembro a exposição colectiva de obras de vários autores, sob a designação de "MATERIALIDADES". www.galeriavieiraportuense.net
terça-feira, 23 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Exposição MATERIALIDADES
Orlando Falcão
Aníbal Alcino
Neves e Sousa
Irene Pissarro e Gilberto Lopes
Irene Pissarro
Francisco Lezcano
Esperanza Ascenzi e Francisco Lezcano
Juan Cidrás
Branislav Mihajlovic
Orlando Falcão e Neves e Sousa
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Orlando Falcão
terça-feira, 25 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
ORLANDO FALCÃO
“Paisagem com pássaro”
72x82 cm
1.100,00 €
1.100,00 €
“Composição”
Técnica Mista
80x80 cm
1.100,00 €
1.100,00 €
Nasceu em Bragança em 1956.
Concluiu o curso da Escola Superior
de Belas Artes no Porto “Artes Gráficas e Design” em 1978.
Tem desenvolvido a sua actividade
profissional no campo das Artes Gráficas e de Publicidade.
É professor na Escola Soares dos
Reis.
Expôs individualmente na Galeria do
Café Belas Artes – Porto; Galeria Da Vinci – Porto; Galeria Senhora Dona –
Porto; Galeria Hotel Meridien – Porto; Lóios Galeria – Porto.
Expôs colectivamente em França,
Recife – Brasil, no Hospital Maria Pia e no Palácio da Bolsa.
Participou pela Lóios Galeria na
feira de Arte: Europ’Art – Genebra – Suíça; Art Jonation – Cannes – França;
Lineart – Gent – Bélgica; e na FAC – Feira de Arte Contemporânea – Coimbra.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
ANÍBAL ALCINO
Óleo s/tela
65x50 cm
4.000,00 €
“Praia”
Óleo s/ tela
50x65 cm
4.000,00 €
Óleo s/tábua
65x45 cm
4.000,00 €
Pintor
de feição expressionista, por vezes cubista, que usa da simplificação e da
elipse.
Nasceu em 1926, em Vila da Feira.
Diplomou-se na ESBAP (Curso Superior de Pintura).
Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian.
Expôs na Galeria Alvarez, do Porto, na Galeria Divulgação, e na Galeria de Março, de Lisboa. (“Dicionário de Pintores e escultores” de Fernando de Pamplona).
Como membro do grupo "OS INDEPENDENTES" participou em diversas exposições de arte moderna promovidas por esse grupo.
Colaborou com o pintor Júlio Pomar na página de "Artes e Letras" do Jornal de Notícias, tendo ainda textos de crítica de arte dispersos por outros jornais e revistas.
A sua primeira exposição individual foi em 1939 no Teatro S. João, Porto.
Expôs colectivamente nos 1.º e 2.º Salões dos Novíssimos; Artes Plásticas (1.ª e 2.ª) da Fundação Gulbenkian; Prémio António Carneiro, Biblioteca-Museu de Amarante, 1963; Bienais Internacionais de Vila Nova de Cerveira; Prémios Armando de Basto (1950) e António Carneiro (1956). Nos anos noventa expôs na “Loios Galeria” do Porto.Vem referenciado em “Pintores do Minho”, de Nuno Lino Carvalho.
Nasceu em 1926, em Vila da Feira.
Diplomou-se na ESBAP (Curso Superior de Pintura).
Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian.
Expôs na Galeria Alvarez, do Porto, na Galeria Divulgação, e na Galeria de Março, de Lisboa. (“Dicionário de Pintores e escultores” de Fernando de Pamplona).
Como membro do grupo "OS INDEPENDENTES" participou em diversas exposições de arte moderna promovidas por esse grupo.
Colaborou com o pintor Júlio Pomar na página de "Artes e Letras" do Jornal de Notícias, tendo ainda textos de crítica de arte dispersos por outros jornais e revistas.
A sua primeira exposição individual foi em 1939 no Teatro S. João, Porto.
Expôs colectivamente nos 1.º e 2.º Salões dos Novíssimos; Artes Plásticas (1.ª e 2.ª) da Fundação Gulbenkian; Prémio António Carneiro, Biblioteca-Museu de Amarante, 1963; Bienais Internacionais de Vila Nova de Cerveira; Prémios Armando de Basto (1950) e António Carneiro (1956). Nos anos noventa expôs na “Loios Galeria” do Porto.Vem referenciado em “Pintores do Minho”, de Nuno Lino Carvalho.
-º-º-º-º-º-
Diplomou-se na ESBAP/Curso Superior de
Pintura.
Foi bolseiro da Fundação Calouste GulbenKian (1963 e 1964) em Madrid.
Como membro do grupo «OS INDEPENDENTES» participou em
diversas exposições de arte moderna promovidas por esse grupo. Colaborou com o
pintor Júlio Pomar na página de «Artes e Letras» do Jornal de Noticias, tendo
ainda, textos de crítica de arte dispersos por outros jornais e
revistas.
Exposições Individuais
1939 - Cinema S. João - Porto
1941/43 - Salão Silva Porto - Porto
1947/48 - Galeria Portugália - Porto
1951 - Ateneu Comercial do Porto
1953 - Exposição no SNI - Lisboa
1953 - Galeria António Carneiro - Porto
1954 - Galeria de Março - Lisboa
1954/55 - Galeria António Carneiro -
Porto
1957 - Sociedade Harmonia Evorense –
Évora
1957 - Galeria Alvarez - Porto
1959 - Galeria Divulgação - Porto
1959 - Museu Luanda - Angola
(Nos anos sessenta realizou algumas exposições em
Viana do Castelo)
1975/79/86 - Salão da Cultura - Viana do
Castelo
1988 - Galeria Barca D'Artes - Viana do Castelo
1990 - Galeria Barca D'Artes - Viana do Castelo
1991 - Loios Galeria - Porto
1992 - Galeria Barca d'Artes - Viana do Castelo 1993
- Loios Galeria - Porto.
Exposições Colectivas
1943 - «Exposição Independente» dos alunos da ESBAP -
Porto
1945 - «Exposição Independente» - Instituto Superior
Técnico - Lisboa
1945 - IX
Missão Estética de Férias - Évora
1946 - X Missão Estética de Férias - Museu Grão Vasco
- Viseu
1946 - «Exposição Independente» - Galeria Portugália
- Porto
1948 - XI Missão Estética de Férias - S.N.B.A. -
Lisboa
1950 - VI Exposição de Arte Moderna dos Artistas do
Norte - SNI - Porto
1951 - 14.§ Exposição de Arte Moderna - SNI -
Lisboa
1952 - Exposição dos Artistas Premiados - SNI -
Lisboa
1952 - Exposição de Arte Contemporânea da Metrópole -
Luanda e Lourenço Marques
1954 - X Exposição de Arte Moderna dos Artistas do
Norte - SNI - Porto
1955 - Exposição de Arte Moderna -
Amarante
1955 - Exposição de Arte Moderna -
Penafiel
1956 - II Salão de Outono - Estoril
1957 - «Trinta Anos de Cultura Portuguesa» - SNI –
Lisboa
1957 - XII Exposição de Arte Moderna dos Artistas do
Norte - SNI - Porto
1957 -1 Exposição de Artes Plásticas da Fundação
Calouste GulbenKian - Lisboa
1957 - V Exposição de Cerâmica Moderna - SNI - Lisboa
1957 - III Salão de Outono - Estoril
1958 - «I Exposição de Pintura a Óleo» - Vila
Real
1958 - III Missão Internacional de Arte -
Évora
1959/60/61 - «Salão dos Novíssimos» - SNI -
Lisboa
1959 - II Exposição de Arte Moderna - Museu Regional
de Viana do Castelo
1960- 1 á Exposição Livre de Pintura Contemporânea -
Lamego
1961 - «Exposição da Vida e da Arte Portuguesa» -
Lourenço Marques
1962 - II Exposição de Artes Plásticas da Fundação
Calouste Gulbenkian - Lisboa
1970 - Exposição Colectiva de Pintura -
Elvas
1975 - 1.ºs Encontros Internacionais de Arte - Viana
do Castelo
1976 - Exposição de Pintura Portuguesa -
Estoril
1976 - Exposição Colectiva de Artistas Europeus - Los
Angeles - U.S.A.
II - III - IV Bienal Internacional de V.N. de
Cerveira
1982/83/84/85/86 - Exposição Colectiva de Artes
Plásticas do C.C.A.M. - Viana do Castelo
1986 - Exposição de Pintura Portuguesa -
Évora
(integrada pela Sec. de Estado da Cultura no dia 10
de Junho - Dia de Portugal)
1987 - Exposição de Pintura Contemporânea Portuguesa
- Casino Estoril
1987 - Exposição de Pintura Moderna Portuguesa - Sala
Jaques Brel - Pontault Combault - França
Exposição Individual de Pintura, em Viana do Castelo
simultaneamente no Salão dos Antigos Paços do Concelho e Galeria Barca d'Artes
em 1988. Organização do Centro Cultural do Alto Minho. Salão de Outono na
Galeria do Casino do Estoril em 1988. Salão de Outono na Galeria do Casino do
Estoril em 1990. Exposição Colectiva de Aguarelistas Portugueses, na Galeria do
Casino Estoril em 1990.
Exposição Individual de Pintura na Galeria Augusto
Gomes (Matosinhos - 1989).
I.ª Exposição Colectiva de Artistas Plásticos
Portugueses, com motivos ligados ao Norte do País (Matosinhos). Organização da
Associação Industrial Portuense, (EXPONOR - 1989).
II.ª 9 Exposição Colectiva de Artistas Plásticos
Portugueses, com motivos ligados ao Norte do País (Matosinhos). Organização da
Associação Industrial Portuense (EXPONOR - 1990).
I.ª Exposição Geral de Artistas Plásticos com motivos
ligados à cidade do Porto e Vila Nova de Gala (1989).
Exposição Colectiva de Artistas Portugueses, na
Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, subordinada ao tema: «A VINHA E O
VINHO » (3.º prémio de pintura a óleo) - Organização das Caves
Aliança.
Exposições Colectivas de Artes Plásticas, organizadas
pelo Centro Cultural do Alto Minho, na Galeria Barca d'Artes, em 1988 e
1989.
Prémios Nacionais
1946 e 1947 - Prémio «Rodrigues Soares» da ESBAP.
1950 - Prémio «Armando Basto».
1958 - Prémio «António Carneiro» do SNI.
Colecções em que está representado
Museu Nacional Soares dos Reis - Porto
Museu de Luanda - Angola
Museu Regional de Amarante
Museu Regional de Viana do Castelo
Instituto Politécnico - Viana do Castelo
Escola Superior de Educação de Viana do
Castelo
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima
Câmara Municipal de Viana do Castelo
Hospital Distrital de Viana do Castelo
Ateneu Comercial do Porto
Centro Cultural do Alto Minho
Está ainda representado em valiosas colecções
particulares no País e no Estrangeiro
Alguma Bibliografia
«A Arte em Portugal» no Séc. XX - José Augusto França
Edição - Bertrand.«Dicionário da Pintura Universal» p/ Fernando Pernes
Edição - Estúdios COR.
«Dicionário dos Pintores Portugueses» - Fernando Pamplona.
«Pintura e Escultura em Portugal 1940 - 1980». - Rui Mário Gonçalves.
«Estudos sobre Artes Plásticas - os anos 40 em Portugal e outros estudos» - Fernando Guedes - Colecção Artes e Artistas
Imprensa Nacional Casa da Moeda.
Livros Publicados
Aníbal Alcino - Um Professor no Alentejo
Edição da Câmara Municipal de Viana do Castelo -
1989.
BRANISLAV MIHAJLOVIC
“Campo II”
Técnica Mista
83x86 cm
1.900,00 €
Nasceu
em 1961, em Belgrado, Sérvia. Finalizou os estudos de pintura na Escola
Superior de Belas Artes, Universidade de Belgrado, em 1986, e o Mestrado em
Pintura em 1989, na mesma escola.
Desde
1982, participou em mais de duzentas exposições colectivas na Sérvia, Itália,
Holanda, Polónia, Alemanha, Espanha e Portugal e realizou setenta exposições
individuais. A sua obra está representada em várias colecções particulares e
públicas.
No seu
país de origem foi premiado quatro vezes.
Desde
1992 vive e trabalha em Portugal.
EXPOSIÇÕES
INDIVIDUAIS (RECENTES)
2000
"Pastel", Galeria Art House, Cascais
"Pintura", Belgrado, Jugoslávia
"Pintura", Vrnjacka Banja, Jugoslávia
"Pintura", Galeria La Villa, Estoril
"Pastel", Galeria Art House, Cascais
"Pintura", Belgrado, Jugoslávia
"Pintura", Vrnjacka Banja, Jugoslávia
"Pintura", Galeria La Villa, Estoril
2001
"Pintura", Galeria Bairro Alto, Lisboa
"Obras Recentes", Galeria Iosephus, Lisboa
"Última Viagem do Faraó", Galeria LCR, Sintra
"Pintura", Galeria Bairro Alto, Lisboa
"Obras Recentes", Galeria Iosephus, Lisboa
"Última Viagem do Faraó", Galeria LCR, Sintra
2002
"Sinais de História", Galeria Sala Maior, Porto
"Pintura", Galeria La Villa, Estoril
"Matéria Atrai Matéria", Galeria Sacramento, Aveiro
"Sinais de História", Galeria Sala Maior, Porto
"Pintura", Galeria La Villa, Estoril
"Matéria Atrai Matéria", Galeria Sacramento, Aveiro
2003
"Emigração", Galeria Vértice, Lisboa
"Pintura", Galeria La Villa, Estoril
"O Sonho de Jacob", galeria Ao Quadrado, Santa Maria da Feira
"Emigração", Galeria Vértice, Lisboa
"Pintura", Galeria La Villa, Estoril
"O Sonho de Jacob", galeria Ao Quadrado, Santa Maria da Feira
2004
"Pintura", BelourArte Gallery, Sintra
"Quadros Sobre Passagem", galeria Don Quixote, Vila Franca de Xira
"Pintura", BelourArte Gallery, Sintra
"Quadros Sobre Passagem", galeria Don Quixote, Vila Franca de Xira
2005
" Casa Abandonada", galeria Magia Imagem, Lisboa
"Obras Recentes", galeria LM, Sintra
" Casa Abandonada", galeria Magia Imagem, Lisboa
"Obras Recentes", galeria LM, Sintra
2006
" Milagres e Aparições", galeria Nuno Sacramento, Aveiro
"Milagres e Aparições", galeria João Redondo, Setubal
"Obra Gráfica", Centro Português de Serigrafia, Lisboa
" Milagres e Aparições", galeria Nuno Sacramento, Aveiro
"Milagres e Aparições", galeria João Redondo, Setubal
"Obra Gráfica", Centro Português de Serigrafia, Lisboa
2007
" Pintura ", Galeria Vertice, Lisboa
"Pequenos Formatos I", Galeria Dom Quixite, Vila Franca de Xira
"Pintura", Museu de Água, Lisboa
"Caminhando Sobre Água", Museu de Água, Coimbra
"Quadros", Galeria "Chaos", Belgrado
"Histórias Bíblicas", Palácio Ribamar, Algés
" Pintura ", Galeria Vertice, Lisboa
"Pequenos Formatos I", Galeria Dom Quixite, Vila Franca de Xira
"Pintura", Museu de Água, Lisboa
"Caminhando Sobre Água", Museu de Água, Coimbra
"Quadros", Galeria "Chaos", Belgrado
"Histórias Bíblicas", Palácio Ribamar, Algés
2008
"Contos de Lisboa", galeria LM, Sintra
"Contos de Lisboa", galeria LM, Sintra
2009
"Quadros", galeria "Atrium", Belgrado
"Espaços de Tradição", Centro Cultural de Azambuja com Carlos Ramos,
"Novos quadros", Galeria Sala Maior, Porto
"Pintura", Galeria Ao Quadrado, Sª Mª da Feira com Paulo Neves
"Salas de Espera", Galeria BelArt, Novi Sad, Sérvia
"Quadros", galeria "Atrium", Belgrado
"Espaços de Tradição", Centro Cultural de Azambuja com Carlos Ramos,
"Novos quadros", Galeria Sala Maior, Porto
"Pintura", Galeria Ao Quadrado, Sª Mª da Feira com Paulo Neves
"Salas de Espera", Galeria BelArt, Novi Sad, Sérvia
2010
"Nave Industrial", Microarte Galeria, Lisboa
"Salas de Espera", Ververs Gallery, Amsterdão
"O Pó da Estrada", galeria LM, Sintra
"Pintura", Museu Municipal, Cupria, Servia
"Nave Industrial", Microarte Galeria, Lisboa
"Salas de Espera", Ververs Gallery, Amsterdão
"O Pó da Estrada", galeria LM, Sintra
"Pintura", Museu Municipal, Cupria, Servia
ESPERANZA ASCENZI
“Jogos
Arcaicos”
Óleo
s/tela
69x58 cm
1.950,00 €
1.950,00 €
De pronto, cuando una "Nueva Realidad" se
impuso, allá por los años ochenta, esa nueva realidad se encontró conque ahí
estaba ya instalada Esperanza Asensi, alicantina fina.
Y, amén de fina, elegante, exquisita, dulce e
irónica. Así en la vida como en el arte, en el que se ha hecho un nombre con más
arrestos que tiempo. La pintura de la Asensi es una pintura que se inspira en el
pasado sin perder de vista el presente. Con una ventana abierta al mundo
grecorromano y otra ventana abierta al disparatado mundo de nuestros días,
Esperanza parece estar diciéndonos que ni aquéllo ni ésto, o que ni aquéllo está
tan lejos ni ésto tan cerca, o que todo cambia porque todo permanece. Y todo
esto que ella dice, en su pintura, se observa mejor cuando uno se instala frente
al Mar de la Cultura, ese mar que nos lleva y que nos trae y que nos sobrevive
porque es el único mar (pese a estar de siempre amenazado) que quedará cuando no
haya mares, porque el Mediterráneo no es un mar más. Es El Mar. La Mare Nostrum.
Nuestro mar. Esperanza Asensi se ha aprendido de memoria Grecia y Roma, toda
Pompeya y toda Sicilia y toda Nápoles y todo lo etrusco. Y con ese material
arcaico ha elaborado el vasto edificio de su "Neorrealismo Arcaico", nombre
seguramente desmesurado pero que conviene para entendernos con ella, para saber
dónde está la pintura y su pintura y dónde está el observador y la emoción. No
es posible sentir indiferencia ante sus cuadros, porque nuestra "conciencia
colectiva" se inclina ante ellos y se reconoce en lo pintado. El laberinto de
Creta, los Bacos degustadores de uvas tiernas y vinos con boca de mujer, los
guardianes de la Acrópolis, los hercúleos Hércules con su guardia de herculanos,
los nuevos Edipos frente a la eterna esfinge y los complejos de siempre... todo
eso que en otros sitios son páginas en los libros, en Alicante, donde la pintora
vive, y en todo el levante español, son celebraciones cotidianas que se ponen en
pie (fallas, carrozas, hogueras) a la pimera de cambio con motivo de cualquier
festejo. La pintora pinta lo que siente, lo que vive, lo que sueña y lo que
imagina. Y lo pinta con gracia y con ironía, con frescura y galanura, enmarcado
en unos frisos que hablan bien a las claras de esa actividad debida a los
antiguos que es la cerámica levantina. Un deleite de pintura, que alguien
tachará de demasiado próxima a otros artistas que han ido a beber a la misma
fuente clásica en la que bebe la alicantina.
A Adrián Espí Vallés: "Con qué tibia evocación
se acerca la pintura de Esperanza al caudaloso oleajeinmenso placer- del
Mediterráneo, padre de culturas y mensajero de historias de hombres y de dioses,
de fuerzas extrañas y de locuras confusas. Con fulgor en el pincel, con amor
hondo, con picardía encendida, con ironía inmensa".
Mario Antolín Paz: "Pintora de fuerte
personalidad que realiza una obra figurativa de moderna concepción y
paradójicamente plena de reminiscencias clásicas. Un delicado cromatismo, con
predominio de ocres y tierras caracteriza una obra pictórica en la que la
densidad matérica y la firme línea del dibujo juegan un importante papel".
B Catálogo exposición galería Juan de Juanes.
Alicante, 1992.
Diccionario de pintores y escultores españoles
del siglo XX. Forum Artis. Madrid, 1994.
FRANCISCO LEZCANO
“Homenagem a Haroun Tazieff”
Técnica: Tierras
100x100 cm
2.000,00 €
2.000,00 €
“Bailarino de Pedre”
Técnica: Tierras
100x100 cm
2.000,00 €
2.000,00 €
Na cidade catalã de Barcelona, a 19 de Janeiro de 1934, nasce Francisco Lezcano Lezcano.
A repetição do apelido provém da
afinidade de sangue se seus pais: Ricardo Lezcano Fernandez e Carmen Lezcano
Guarinos.
Três anos mais tarde, a família
transfere-se para Las Palmas, nas ilhas Canárias.
Decorre o período trágico da
eclosão da guerra civil em Espanha e o prelúdio dramático da II Guerra Mundial.
Em contacto com as ilhas, o
misterioso sortilégio da paisagem e o exuberante colorido das suas gentes, a
criança cedo revela uma vocação inata para o desenho e, logo nos primeiros
tempos da escola, a pedido dos companheiros de turna e de folguedo, traça
«comics» imaginativos num prodígio de linha e se sombra. Os pinguins e as
formigas são personagens da sua predileção, executadas com um estilo
surpreendente, capacidade de síntese e abstracção.
Na Escola de Artes Plásticas Luján
Pérez, da qual nunca foi aluno mas visitante assíduo numa perspectiva de
encontro com outros artistas e promoção de actividades culturais, trabalha na
investigação de novos materiais para a realização das suas obras.
Em oposição permanente com as
estritas normas do regime franquista, é com as estritas normas do regime
franquista, é com esse espírito que expõe as suas primeiras telas e realiza o
seu primeiro mural, animado pelo conceito do abstracto que, na época se expande
através do Grupo Espacio de que faz parte.
Com o sentimento estético concilia
uma poderosa força vitalizadora para a poesia, buscando nos elementos telúrico
e humano, os estímulos para o seu caleidoscópio interior.
A paixão pela natureza é nele uma
qualidade intrínseca. Investigador infatigável dos fundos oceânicos e das
grutas dos vulcões, embrenha-se nos seus mistérios, perseguindo os segredos
longínquos, profundos, impenetráveis dos ecos e apelos de outros mundos. Data
desse tempo, o seu interesse acentuado pela fauna e pela flora submarina, pelos
minerais pela paleontologia a que junta o prazer de um envolvimento absorvente
por outras ciências.
Viaja pela Península. Impregna-se
bem da sua ilha; Ela é o oásis onde pode desenvolver o potencial criativo que
há-de fazer dele um Artista-Humanista, um Humanista-Artista.
A agitação que ameaça fazer
deflagrar o Ocidente intensifica em si um sentido de penetrante acuidade,
temperada em sonhos de esperança e desencadeada em verdadeira angústia social.
Em 1967, instala-se em Madrid para
trabalhar como técnico num Departamento de Engenharia de uma Multinacional,
situação que lhe não é de forma alguma confortável nem aliciante.
Incrementa, no entanto, intensa
actividade literário e realiza as suas primeiras esculturas em ferro, de
grandes dimensões.
Pertence ao Comité Directivo dos
Amigos da Unesco. Mais tarde, a Televisão Espanhola revelaria dele uma outra
faceta, a de desenhador humorístico.
Dotado de uma índole sensível,
extraordinariamente receptiva e poderosamente irrequieta e insatisfeita, ao
mesmo tempo que procura as grandes profundidades, as montanhas silenciosas, a
solidão dos horizontes, identifica-se com os problemas do seu tempo e toma
parte nos movimentos que visam a paz e unidade mundiais.
Esta atitude, como é de prever,
incomoda o regime de Franco, que o persegue e põe em risco a sua vida e a
segurança da família.
Depois de uma exposição de pintura
na Galeria Tosão de Oiro e de um emocionante recital de poesia, abandona
Espanha.
Asilado político pelo Bureau da ONU
para os refugiados políticos, Francisco Lezcano transpõe a fronteira belga e
entra em contacto com um clima fértil de experiências culturais em todos os
campos, que lhe permitem ampliar as suas múltiplas capacidades latentes e
orientar a sua criatividade na escalada para o imaginário.
Do desenho simbólico-surrealista,
da pintura expressionista-simbólica, abre clareira ao subjectivismo, um subjectivismo
muito especial onde o traço audaz impõe a trajectória do enigma humano e a cor
é um simultâneo de intervenção e renascimento dos valores e direitos
individuais.
Organiza conferências, recitais,
participa em debates, colóquios, defende a não-violência, luta pelos oprimidos,
fiel ao lema: «construir o Amor, não à guerra».
Em Inglaterra vamos descobri-lo ao
lado de Seam Mac Bride, Prémio Nobel da Paz e, na Bélgica, com outro Nobel,
Adolfo Pérez Esquivel. Na ONU, numa conferência para o Desarmamento. E uma
reunião do Parlamento Europeu, elaborando um estatuto a favor dos refractários
ao Serviço Militar, os Objectores de Consciência, em Bruxelas.
Da poesia intimista e de ordem
sociológica envereda pela prosa fantasista, característica de uma juventude
ardente e insubmissa, e ingressa pelos caminhos da ciência-ficção e especulação
científica. Atraem-no os variados ramos do saber: Física, Química, Alquimia,
Metafísica.
A cumplicidade da matéria aliada è
energia do espírito.
Chamam-lhe «colosso», o «homem das mil
almas», «monstro sagrado da pintura espanhola», «emissário de Neptuno». O poeta
belga Marc Klugkist acrescenta à lista: «nómada do sonho».
Não é exagero metafórico. Neste
Artista, pintar e actuar ligam-se de forma indestructível, não propriamente
pelo estimulante cultural que se difunde por toda a Europa mas devido ao seu
próprio caracter e sensibilidade que o introduzem a expor tanto no Palácio das
Nações Unidas como em pleno campo para os rurais e para o proletariado.
Viajante infatigável, os seus quadros
percorrem as Canárias, França, Espanha, Suíça, Itália, Alemanha, Bélgica,
Holanda, Inglaterra. São apreciados não só nas grandes capitais europeias, como
nos povoados, aldeias, descampados e em terreno ocupado por ecologista em
Alsácia. Os seus desenhos continuam a preencher revista especializadas desde a
Rússia ao Japão.
Em 1987, Francisco Lezcano tem
ensejo de visitar Portugal. O seu interesse pelas pessoas e pelos locais,
especialmente pelas zonas ribeirinhas, leva-o a registar no seu programa Video-Memoria-Cultural,
uma extensa reportagem, exemplo que persegue em outros países. «Havana-96.
Recordações de um Turista Heterodoxo» é o título que domina o certame de fotos
sobre Cuba «Período Especial», realizado em finais de 1997.
Actualmente em França, onde reside,
envolto pelo fascínio mágico dos cátaros e da sua história medieval, Francisco
Lezcano pinta e escreve sem cessar. Solicitado por entidades culturais de todo
o mundo, são suas próximas metas Jordânia e Cabo Verde.
Entretanto, está entre nós.
Para aqueles, para quem viver
representa uma Arte, não termino sem registar um excerto do pensamento desta
extraordinária figura tão multifacetada como carismática:
«Aprendamos a caminhar sobre as
águas e a atravessar as chamas» - «passar incólume sobre o fio de uma navalha
como o caracol» - «comtemplar impávido um terramoto» - afirmações de um Artista
que «não acredita na morte» e que não se coibiu de proclamar:
«Assim que os homens aprendam a
amar-se uns aos outros, terão construído o seu primeiro dia de luz».
Aurora Tondela – Portugal 1998
GILBERTO LOPES
“Ouro-Preto”
Óleo
s/ tela
73x92 cm1.500,00 €
Nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1933. Com Francisco Macedo e Mendes da Silva estudou cerâmica e desenho na Escola Secundária “Passos Manuel”.
No II Salão de Educação Estética (Lisboa, 1949) são-lhe
atribuídos prémios e menção honrosa. Nos anos 1951 a 1953 estuda desenho (modelo
vivo) na Escola Superior de Belas Artes do Porto, com Joaquim Lopes e Dórdio
Gomes.
Pratica desenho arquitectónico no atelier do Arq. Moura
Costa.
Em 1954 muda-se par o Brasil. Pinta retratos e painéis murais
(v.g. Seminário Santo António, Agudos, Bauru: 54m2). Dedica-se paralelamente ao “design”
colaborando com Michel Arnoul, Francisco Tenreiro e Sérgio Rodrigues.
Em 1960 muda-se para Belo Horizonte onde realiza vários
murais (Hotel Metrópole e residências particulares). Continua a dedicar-se à
paisagem e ao retrato.
De 1962 a 1965 passa a viver no Rio de Janeiro, dedicando-se
ao “design” e em decorações em residências particulares.
Em 1971 e 1973 participa nos 1.º e 2.º Salões Nacionais de
Design.
Em 1981 expõe na Galeria “Roma e Pavia” (Porto).
Expõe individual e colectivamente em várias cidades do
Brasil.
Em 1987 participa no IV Salão de Artes Plásticas do Rotary
Club de V. N. Gaia.
Em 1990 expõe individualmente na Lóios Galeria (Porto).
IRENE PISSARRO
ALGUNS PORMENORES”
Acrílico s/ tela
90x140x4cm
1.500,00 €
Irene Pissarro nasceu em Lisboa em Novembro de 1957
Estudou Pintura e Artes do Fogo na Escola de Artes Decorativas António Arroio
Continuou os seus estudos de Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa
Estudou Design e Tecnologia para a Cerâmica na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha
Em 1978, formou o seu próprio atelier no ramo da Cerâmica e Pintura trabalhando exclusivamente nesta actividade durante 12 anos
Forneceu regularmente trabalhos seus para diversos Designers de Interiores, bem como para empresas “ALTAMIRA” e “DIMENSÃO” em Lisboa
Irene Pissarro combina estas actividades com a de professora de Artes Visuais, há cerca de 20 anos
Exposições colectivas
· Galeria do Restaurante Panorâmico de Monsanto - Lisboa
· 1ª Arco de Madrid
· Estufa fria em Lisboa
· Exposição no Museu da Água – EPAL com o tema “Água” – Lisboa
· Feira internacional de Valência – Espanha
· Galeria do Auditório da Câmara Municipal das Caldas da Rainha
· Galeria do Castelo de Pires Couche
· Galeria da Cooperativa “A Sacavenense”
· Galeria 74 - Porto
· Galeria do Auditório de Vendas Novas – “Arte no Feminino”
· Galeria do Museu Grão Vasco – Viseu
· Galeria Khroma – Vigo
. Pontes Luso-Galaicas (Galeria Vieira Portuense) - Porto
. Ao Redor do Touro (Galeria Vieira Portuense) - Porto
Exposições individuais
· FATACIL em Lagoa - Algarve
· Galeria da Junta de Turismo da Ericeira
. Galeria Vieira Portuense - Porto
Acrílico s/ tela
90x140x4cm
1.500,00 €
Irene Pissarro nasceu em Lisboa em Novembro de 1957
Estudou Pintura e Artes do Fogo na Escola de Artes Decorativas António Arroio
Continuou os seus estudos de Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa
Estudou Design e Tecnologia para a Cerâmica na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha
Em 1978, formou o seu próprio atelier no ramo da Cerâmica e Pintura trabalhando exclusivamente nesta actividade durante 12 anos
Forneceu regularmente trabalhos seus para diversos Designers de Interiores, bem como para empresas “ALTAMIRA” e “DIMENSÃO” em Lisboa
Irene Pissarro combina estas actividades com a de professora de Artes Visuais, há cerca de 20 anos
Exposições colectivas
· Galeria do Restaurante Panorâmico de Monsanto - Lisboa
· 1ª Arco de Madrid
· Estufa fria em Lisboa
· Exposição no Museu da Água – EPAL com o tema “Água” – Lisboa
· Feira internacional de Valência – Espanha
· Galeria do Auditório da Câmara Municipal das Caldas da Rainha
· Galeria do Castelo de Pires Couche
· Galeria da Cooperativa “A Sacavenense”
· Galeria 74 - Porto
· Galeria do Auditório de Vendas Novas – “Arte no Feminino”
· Galeria do Museu Grão Vasco – Viseu
· Galeria Khroma – Vigo
. Pontes Luso-Galaicas (Galeria Vieira Portuense) - Porto
. Ao Redor do Touro (Galeria Vieira Portuense) - Porto
Exposições individuais
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